Fumantes nas empresas

17/06/2012 17:27
 


 

Fumantes nas empresas

                                                                                                                  

Aline Aparecida Silva Paulo

José Tenório da Silva Junior

Juliana Moura da Silva

Priscila Martins da Silva

 

Resumo:

A lei Anti Fumo, veio para melhorar as condições dos ambientes fechados de uso coletivo, no entanto as empresas para se adequarem às novas regras, acabam esbarrando em problemas como queda da produtividade e falha operacional.

Palavra Chave: Fumante nas empresas

 

Abstract:

Anti Smoking Law came to improve conditions for people of common environments, however the companies to adapt to the new rules had to face some problems, such as decreased productivity and operational failure.

Key Words:

 

 Algumas empresas encontram dificuldades para solucionar os problemas gerados pelos colaboradores que fumam.

 A perda de tempo é uma das implicações que mais preocupam, pois comprometem diretamente a produtividade.

A questão dos fumantes nas empresas têm criado algumas polêmicas. Não é viável para as empresas dispor para cada colaborador, fumante, 10 ou 15 minutos de intervalo, pois além de perder um tempo que poderia ser utilizado para produzir, o funcionário pode voltar mais disperso, contribuindo para a queda de produtividade e aumento das falhas.

 De acordo com a Lei Anti fumo Nº 13541/09 | Lei nº 13.541, de 7 de maio de 2009 de São Paulo, “fica proibido no território do Estado de São Paulo, em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco”. Quem descumprir a lei terá que pagar multa, por isso, as empresas tiveram que se adequar, criando espaços reservados para fumantes em lugares abertos, que muitas vezes fica distante do posto de trabalho do colaborador que fuma.

Está comprovado que a proibição dos cigarros nas empresas, contribui para a redução da quantidade de cigarros consumidos pelos fumantes; não são poucos os casos de pessoas que param de fumar após entrar para o quadro de colaboradores de empresas que adotam normas rigorosas antifumo.

Tendo em vista tantas dificuldades encontradas pelas empresas e pelos próprios fumantes, fica inevitável o questionamento: Por que o governo não proíbe o cigarro nas empresas? Será que os ganhos com os impostos, são maiores do que o custo para tratar tantos pacientes com câncer? Como ficam as famílias que perdem seus entes queridos, por causa do cigarro? Como pode permitir o uso e a comercialização dessa droga que quando não mata, deixa sequelas para o “pouco” resto de vida? Não seria uma oportunidade de unir o útil ao necessário?

 A falta de atitude enérgica do governo, em alguns casos, nos faz pensar que somos apenas números e o que realmente importa depois do voto, são os números gerados por nós, em termos de consumo de cigarros, bebidas e outras “drogas lícitas”. Será que o sistema mecanicista ainda predomina na cabeça dos nossos governantes.

 Quem fuma, precisa mesmo é de ajuda para entender que esse vício é no mínimo degradante, e de incentivo para abandonar o cigarro.

Se o governo enxergasse as pessoas como o maior bem da nação, tivesse coragem e determinação para proibir terminantemente o cigarro nas empresas, associado a uma campanha efetiva de combate ao tabagismo, às pessoas iriam descobrir quão vazio é o ato de fumar!

 



[1] Artigo produzido para a disciplina comunicação empresarial do curso de Administração, da faculdade Morumbi Sul, maio 2012.

 

[2] Alunos do 1º semestre do curso de Administração da Faculdade Morumbi Sul. Maio/2012.